"" As menstruações excessivas : A falência ovariana

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A falência ovariana

A falência ovariana


 A nossa vida como um todo é marcada

por períodos definidos e singulares. Do nascimento a senectude, nosso corpo manifesta uma série de transformações de peculiares a cada faixa etária e não há como mudar o curso desses acontecimentos fisiológicos. A menopausa é a data da cessação das menstruações e dos mecanismos orgânicos que as produziram. Assim, em se tratando de um evento biológico de existência de todas as mulheres não há porque ter algum receio com relação a ela.

O climatério corresponde aos anos
vividos durante esta gradativa falência ovariana, começando até os 15 anos antes e estendendo-se até os 20 anos depois da menopausa. Sabemos que muitos dos problemas e queixas destes anos são frutos do desconhecimento da mulher sobre o funcionamento do seu próprio corpo e da insegurança gerada pela falta de uma orientação profissional segura sobre o assunto. Nem sempre o que se aprende com as amigas ou que se escuta de médicos poucos familiarizados com a menopausa testemunho do que realmente está se passando.



Os ovários são as únicas glândulas
humanas que poderão parar de funcionar parcialmente antes da morte. A exemplo de outras doenças endócrinas, no diabetes o pâncreas é ineficiente na produção de insulina e no climatério os ovários deixam de fabricar hormônios. Da mesma forma que se trata o diabético com insulina, a falência ovariana é tratada com estrogênios. O medo infundado que algumas mulheres fomentam por ocasião da sensação dos fluxos menstruais, pode fazer delas uma presa fácil e alvo de atitudes terapeutas duvidosas e que não tem nenhum amparo científico.
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Por esta razão, é importante que se tome consciência destes fatos para não deixar levar por falsas promessas ou se envolver em tratamentos totalmente inúteis e ineficazes. Muitas vezes depressão, as ondas de calor, o nervosismo e a tristeza observados podem ser de origem puramente emocional e, mesmo na ausência da menstruação, não é fácil detectar muita coisa além das alterações dos níveis hormonais ou condições que possam justificar todas estas sintomatologias.

O arsenal terapêutico disponível atualmente pode aliviar com sucesso os distúrbios do climatério e facilitar muito o tratamento. Com o início do climatério, por volta dos 35 a 40 anos, existe uma redução progressiva de função ovariana com o desaparecimento da ovulação, fertilidade e, finalmente, a cessação das menstruações, isto é, a menopausa.

É verdade que alterações
importantes nos níveis hormonais femininos acontecem neste período, mas também é relevante ressaltar que existem mecanismos para paralelos de contenção para a produção desses hormônios fora os ovários. Esta gênese de estrogênios fora dos ovários (pele e fígado principalmente) a partir do colesterol pode compensar com relativa eficácia esta queda de função ovariana. Mesmo sendo uma situação normal praticamente todas as mulheres devem receber hormônios femininos naturais antes e depois da menopausa, pois existem muitos benefícios e os riscos são pequenos.



Uma abordagem realista e tranquilizadora e um bom relacionamento entre o médico e a paciente podem fazer aceitar a terapia de reposição com a segurança. O argumento daqueles que defendem com veemência o uso de estrogênios depois da menopausa é baseado na intenção de se tratar na prevenção da osteoporose e das doenças cardiovasculares.

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